quinta-feira, 2 de julho de 2009

Fim de semestre, férias!

E assim foi o percurso da cadeira de Laboratório de Jornalismo. Foram aulas intensas, com bastante conteúdo e o mais importante: experiência. É nesta aula de toda quinta-feira que os alunos do primeiro semestre de Jornalismo da PUCRS experimentaram de tudo um pouco.

Logo no ínicio, o blog para registrarmos todas as impressões das aulas. Depois a matéria para o jornal, que sairá em agosto. E ainda os programas de rádio e televisão. Apesar de falta de noção do que realmente fazer, acho que todos gostaram de poder realmente sentir como vai ser a nossa profissão. É essencial já ter esses projetos logo no começo. Com eles, dá pra saber se estamos no caminho certo ou não.

Nós do blog, Brunna e Laura, gostamos muito de participar de todos esses projetos. Foram extremamente válidos para nosso aprendizado e formação pessoal. Sendo em grupo, aprendemos a trabalhar em conjunto, o que é tão importante atualmente. Além de conhecer melhor os próprios colegas que estarão com a gente nos próximos três anos e meio! Sim, um semestre inteirinho já passou. Passou tão rápido que já dá saudade. Mas, em agosto começa tudo de novo, com muito mais trabalhos, conteúdos e experiências! E esperamos encontrar os professores Pellanda e Fábian pela Famecos!

E, talvez, agora um pouco de descanso, enfim...

FÉRIAS!! :)

Brunna e Laura

Avaliação do programa de tv

Seguindo o modelo do programa de rádio, fizemos um para a televisão hoje. O mesmo grupo, quase o mesmo nome. O programa "10h30 na Famecos" foi dividido em dois blocos de dez minutos. Na primeira parte, uma entrevista com o escritor Carlos Augusto Pessoa de Brum; na segunda um debate sobre livros digitais.

A âncora (mais uma vez) Joana começou o programa de forma descontraída. Na entrevista sobraram perguntas para Julia e Fernanda, graças a disposição do Carlos de responder bem as perguntas feitas sobre leitura e seu trabalho. Além de escrever e ilustrar seus livros, ele é técnico do primeiro time de futebol americano do Estado, o Porto Alegre Pumpkins, dono de uma editora e estudante de filosofia da UFRGS. Apesar de ter apenas 22 anos, possui 9 livros publicados e atualmente se dedica ao seu romance que estará pronto até a Feira do Livro.

A partir daí, o segundo time entrou. Nós, Brunna e Laura, com os colegas Artur, Sarah e Virginia. O debate teve como tem a questão de livros digitais e livros impressos. Rolou um certo nervosismo de parte de alguns (Brunna), mas a âncora (Laura) soube conduzir bem as pequenas falhas. O debate foi interessante e quando começou a esquentar, o tempo acabou. E assim foi o 10h30 na Famecos.

Brunna e Laura

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A reinvenção da TV

Seguindo a ordem da inovação tecnológica, a televisão surgiu como uma extensão do rádio. O conteúdo não seria apenas ouvido, mas também visto. Este meio de comunicação explorou em demasia o mundo do entretenimento e hoje se encontra em profunda crise. O telespectador não está satisfeito com as opções. E mais uma vez, a internet detém papel fundamental.

A internet seria a suposta responsável pelo colapso momentâneo do mundo televisivo. Cansados de horários regrados e uma grade que nunca se altera, a possibilidade virtual de fazer sua própria programação (Youtube, por exemplo) parece mais agradável. Isso gerou falta de interesse dos consumidores pela televisão. Mas ao mesmo tempo, a internet, ainda ela, pode ser a salvação da 'TV'.

A TvDigital é a que ocupada mais espaço na mídia, mas a IPTV aparece com mais força para ser escolhida como evolução de como esse meio é atualmente. A IPTV, TV via internet, é alternativa para unir o interesse das empresas de telecomunicação em manter seus meios e a vontade das pessoas de controlarem seus programas no seu próprio tempo. Facilidade, mobilidade e interatividade são as palavras-chave dessa 'nova' mídia. A interatividade agrada aos publicitários, que não tem seu espaço definido na internet. Neste benefício, as propagandas serão mais direcionadas ao público específico.

Dizem que tudo isso estará em vigor daqui três anos. As mudanças existem, mas não assim rapidamente. A população de modo geral não se adapta facilmente. A divulgação não é constante e há muito que se testar e melhorar ainda. A televisão é reinventada, só basta saber quando de fato isso vai acontecer. Enquanto isso, os telespectadores continuam sentados assistindo a mesma programação de sempre, sem poder mexer em nada.

Brunna

terça-feira, 2 de junho de 2009

Avaliação dos programas de rádio

Na última aula nossos programas foram escutados e discutidos em seguida. Escutados parcialmente, apenas para os professores poderem comentar sobre os trabalhos e destacarem os problemas que a turma teve. No geral, todos os tiverem um bom nível; nenhum muito acima da média e nenhum muito abaixo. Alguns com mais erros, outros com menos, até pela experiência de cada grupo nessa área. No meu grupo, apenas a Joana já havia trabalhado em rádio. Por isso foi nossa âncora e coordenou a mesa de som. 

Os principais erros apontados em sala de aula  foram ruídos que fizemos (esquecemos de usar os fones!). Não nos ligamos de que mexer nos papéis podia ser tão significativo. Ainda teve a diferença no tom de voz de cada integrante, ou seja, alguns falavam alto demais e outros muito baixo (no meu caso, nervosismo e timidez no começo fizeram a minha voz ficar extremamente baixa). Isso ainda pode ocorrer devido a distância adequada entre o locutor e o microfone (um palmo mais ou menos). Sobre a fala, a velocidade também deve ser controlada. Pausas durante o discurso e destaques naquilo que deve se dar ênfase são importantes. Aconteceu também de a trilha não entrar direito, ficar baixa e outras não deram tanto ritmo ao fluxo das notas comunicadas. Ás vezes há falta de percebção do grupo e muitos acabam falando ao mesmo tempo, o que resulta no ouvinte não entender nada.

No rádio, por haver mais liberdade na linguagem, acontece muitos "eu acho". E isso não é exatamente o correto. Um jornalista deve ter certeza dos fatos expostos e o "achismo" dá margem as dúvidas. É obrigação desse profissional pesquisar, averiguar e confirmar todas as notícias. A opinião é elemento importante nesse meio, mas quando solicitado. Para opinar, é necessário ter base, argumentos. E aí volta a questão da veracidade dos fatos. É importante construir um roteiro sempre, para assim não haver momentos "de branco total". Mas este deve ser dinamizado, tanto nas notícias quanto nos locutores. No rádio nem sempre fica legal hierarquizar em editorias como no jornal, mas conectar as matérias entre si. Notícias longas devem ser reduzidas, a fim de não cansar o ouvinte. O tempo sugerido para o programa era 20 minutos. Quando os professores falaram, eu pensei que era muito. Mas quando o programa começou e a conversa foi se desenvolvendo, percebi que se existe organização e conteúdo a ser apresentado, 20 minutos é realmente muito pouco. 

Há de se elogiar que todos os grupos aparentaram estar bem organizados e introsados. Houve empenho suficiente para fazer os roteiros, controlar o tempo e assim saírem bons programas de rádio. A diversão esteve presente tanto na reunião quanto no programa. É sempre bom se divertir nos trabalhos, passando a gostar de tudo aquilo. E isso é apenas o primeiro semestre!

Brunna

sábado, 30 de maio de 2009

8:30 na Famecos

Na quinta-feira, 21 de maio, fizemos nosso primeiro programa de rádio. Divididos em grupos, uma semana antes, decidimos o formato e o conteúdo daquilo que gostaríamos de fazer. Meu grupo (Artur, Brunna, Julia, Fernanda, Sarah, Joana e Virginia) teve a sorte de ser premiado com o primeiro horário da transmissão. Tivemos a honra de inaugurar as atividades e servir de exemplo para os outros do que não fazer.

Nós combinamos, através de conversas por e-mail e "corredores da Famecos", em fazer uma roda de notícias com comentários. Para evitar aqueles silêncios constrangedores, nos encontramos um dia antes para saber a notícia que cada um iria trazer. Assim, poderíamos preparar as observações e os comentários sobre os diversos assuntos. Também organizamos a ordem de cada tema. Realizamos o ‘tema de casa’ aconselhado pelos professores e fizemos o roteiro do programa.

Enfim, o rádio tem muito de improviso, mas tudo que podia já ser definido e organizado previamente foi feito. A preparação nos deu mais segurança e aliviou, mesmo que pouco, o nervosismo de realizar o nosso primeiro programa ao vivo. Momento confissão: apesar da organização, o nome só foi escolhido minutos antes. Era pra cada um vir com uma idéia, mas só a Sarah nos salvou com sua sugestão: 8:30 na Famecos.

A experiência foi ótima. Poderia ter sido melhor? Claro. Tivemos problema com um dos microfones e, por ironia, foi exatamente o que eu e a Brunna usamos. Ou seja, a dupla do blog ficou com a voz mais baixa do que os outros. Logo nós que tínhamos comentários mais pertinentes e sábios para fazer! Paciência...
Aprendemos que qualquer barulho no estúdio é captado pelos microfones e descobrimos que em um programa bem organizado 20 minutos passam voando! Quando nos sentimos mais à vontade o tempo acabou. Passou tão depressa que o desejo era de ficar mais ou repetir a dose em outras aulas.

Laura

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Primeiro contato em estúdio de rádio

8:30 NA FAMECOS

Há exatamente uma semana tive minha primeira experiência na produção de um programa de rádio. A proposta de trabalho era de que cada grupo (componentes escolhidos por nós) teria 20 minutos para apresentar notícias com possibilidade de debates na rádio da Famecos. Apenas uma semana para nos organizar e selecionar assuntos. A responsabilidade não era tão grande, devido a ser o primeiro contato nesse meio, de quase todos do meu grupo. No sorteio, acabamos sendo o Grupo 1.

Na semana da apresentação, buscamos nos comunicar durante as outras aulas e assim conseguir alguma organização. Procuramos construir um roteiro, a fim de seguir os conselhos dos professores na aula anterior. Eles disseram que era extremamente importante organização. Frisaram várias vezes no decorrer daquela aula que era muito importante, e que se não tivessemos um planejamento, a probabilidade de as coisas saírem erradas era enorme.

Marcamos pra quarta-feira a tarde para nos encontramos. O grupo é formado por mim, Fernanda, Julia, Artur, Virginia, Laura, Sarah e Joana. Quase todos compareceram a biblioteca no horário combinado. A dificuldade ocorreu na hora de achar uma sala de estudos vaga! Aliás, é inadmissível salas de estudos de grupo serem ocupadas por apenas uma pessoa; para trabalhos individuais existem as salas individuais! Mas enfim, conseguimos uma depois de aproximadamente meia hora. Cada membro do grupo trouxe notícias que julgou interessante, dividimos o roteiro em editorias e também quem trabalharia em qual. Os assuntos foram diversos, trazendo política, economia, esportes, cultura, previsão do tempo e curiosidades. Claro que nosso roteiro sofreu modificações antes e durante o programa, chamado de “8:30 na Famecos“.

Acredito que a experiência foi muito boa, bem melhor do que eu esperava! :) Para escutar o nosso programa: 8:30 na Famecos

Brunna

terça-feira, 26 de maio de 2009

O rádio em seu limite

Ao longo da sua história centenária, o rádio incita o imaginário. Sendo um veículo "de tempo real", quando as informações são atualizadas a todo instante, permite ainda que os profissionais da área trabalhem especificamente com a descrição. De linguagem característica, concisa, para não se tornar cansativo, e simples, tendo em vista ser uma mídia tão popular e abragente. Com a invenção da televisão na década de 50, foi instituído o fim do rádio. Os conceitos mudariam e seria muito mais atraente estar informado com imagens, e ainda era moderno. 

Como se percebe, o rádio não acabou, incorporou a portabilidade e ainda a sua revitalização. A inovação tecnólogica fica cada vez mais rápida e há de se modernizar para não perder determinados públicos. Visando não ficar para trás, o meio de comunicação em questão passou a estar disponível também na internet. O espaço físico dessa mídia é limitado e não há possilibidade de nova estruturação. A internet possibilitou então que muitas rádios agora entrassem no ar. O "benefício" de qualquer pessoa poder ter seu próprio espaço de mídia sem sair de casa, seja rádio, televisão, site, blog, (na minha opinião) banaliza o poder de comunicação. Mas isso já é outro assunto.

O ponto principal atualmente é a consequente modernidade, sem limites. Alguns estudos preveem que os rádios, de carros, celulares, poderão contar com telas. Com imagens e rápidas informações de texto. Mas, rádio não é voz? Sim, rádio é voz. E esse é o seu limite. O homem não consegue enxergar os limites de seus produtos (e nem os seus próprios). O princípio do rádio é a voz, o imaginário, a descrição, e ele não passa disso. Se passar, perde sua essência. Uma das maiores dificuldades do mundo moderno é não ver limites. Eles existem sim. Há de se desenvolver todos os produtos ao seu máximo, mas não pode se esquecer das suas características fundamentais. Não se pode insistir em algo que ultrapassa o seu objetivo; no caso do rádio? Poder ser escutado até de olhos fechados e em qualquer situação. O limites são invisíveis, mas podem e devem ser notados. 

Brunna

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ler é essencial

Postado no blog de Paulo Sant'Ana hoje:

"Palestra na PUCRS"


Foto: Valdir Friolin

Jornalistas de Zero Hora, participantes do livro 45 Reportagens que Fizeram História, conversaram ao longo da terça-feira com estudantes e professores de cursos de comunicação no Estado.
No auditório da Faculdade de Arquitetura da PUCRS, na Capital, 350 alunos de Jornalismo ouviram do cronista Paulo Sant'Ana lições aprendidas ao longo de 37 anos do exercício da profissão em Zero Hora. A mais singela, ressaltou, é a de que ninguém pode escrever se não lê. Ele próprio disse ter aprendido a escrever lendo poesia. E brindou o público com versos de poetas brasileiros no evento que comemorava os 45 anos de Zero Hora. Sant'Ana estava acompanhado do diretor de Redação de ZH, Ricardo Stefanelli, que apresentou aos alunos o livro 45 Reportagens que Fizeram História, lançado no dia do aniversário do jornal, 4 de maio.


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Durante as aulas de Jornalismo, está sempre sendo dito, por professores e palestrantes, que devemos ler. É um conselho simples, mas que deve permanecer na mente de todo e qualquer comunicador, e obviamente se tornar vital na sua rotina.

Quando a leitura vem a mente, imagina-se livros, revistas e jornais, de conteúdo didático, informátivo ou notícias, por exemplo. Mas nunca se lembra (no meu caso pelo menos) da literatura da sua forma mais característica, a poesia. O jornalista Paulo Sant'Ana relatou na palestra noticiada acima, que aprendeu o português e aperfeiçoou sua escrita lendo, relendo e decorando poesias de diversos autores, tanto brasileiros como portugueses. Isso, entre vários outros aspectos comentados, chamou minha atenção. Desde que tive acesso a poesias nas aulas de literatura do ensino médio, sempre gostei. Mas nunca busquei apronfundamento. Com esse toque, acredito que as poesias irão fazer parte do meu dia-a-dia a partir de agora.

Quase ao fim do encontro, Ricardo Stefanelli comentou sobre "ser um jornalista multimídia". De acordo com as aulas de Laboratório de Jornalismo especialmente, a todo instante é falado sobre essa nova "ordem" nos jornais. No começo, isso me preocupou, porque eu (ainda) não me relaciono tão bem com as novas tecnologias da internet (sei apenas "o básico do básico"), não acredito que me darei bem aparecendo na tv ou falando no rádio. A única coisa das funções jornalísticas que acredito ter é escrever bem. É a parte que mais gosto e me identifico. Voltando ao comentário do diretor de Redação de ZH, ele acredita que é fundamental conhecer todas as funções relacionadas acima, mas que ninguém é bom em tudo, que cada um tem uma habilidade mais desenvolvida. Foi muito bom ouvir isso, porque eu estava realmente preocupada em ter que aperfeiçoar muitas técnicas em pouco tempo (exagero ok, mas dá um desespero né?). Espero conhecer mais, claro, de jornal, rádio, tv, internet, e melhorar na escrita, fala e no mundo virtual.

PS. Marquei em amarelo onde eu estava! 

Brunna

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A Arte de Fazer um Jornal Semestral

Na cadeira de Laboratório de Jornalismo estamos, nas últimas semanas, produzindo o nosso jornalzinho, o Lab. Faço parte da editoria de Polícia com mais quatro colegas. Não sei bem como fui parar lá. Ok, eu escolhi a seção, mas não sei bem por que.

Logo no primeiro dia, discutimos as possíveis pautas e quem seriam os responsáveis por desenvolvê-las. Tínhamos que ter o cuidado para não escolhermos assuntos datados. Eu e a Sarah resolvemos escrever sobre as mulheres da Brigada Militar. Através de ‘contatos especiais’ da Sarah, entrevistamos duas integrantes da Comunicação Social da Brigada Militar. Uma já e formada em jornalismo, a outra faz o curso na Famecos.

Tentamos descobrir como é conciliar as duas profissões, quais os conflitos que enfrentam e a experiência de trabalhar num setor com rigidez militar como a BM. As duas mostraram visões diferentes, o que tornou nossa matéria mais interessante. Aproveitamos o assunto e também fizemos uma matéria sobre a Comunicação Social da BM. Como funciona, quais áreas compõem o setor e qual o canal de contato da BM com a população.

Certamente o mais difícil foi cortar o texto até que se encaixesse no número de caracteres exigidos. Deve-se conformar que nem tudo o que se queria dizer na matéria será publicado e aprender a abrir mão de partes do texto.

Sem nos preocuparmos como isso inicialmente, nosso texto principal estava com mais do que o dobro permitido. Apaga daqui, apaga dali e apaga mais um tanto, pronto. Quem ler provavelmente não vai notar qual terá sido o desafio em escrever aquela simples matéria.

Objetividade, texto sem firulas. Nada de criar “vínculos afetivos” com a matéria produzida. São lições que aprendemos à força.

Laura

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Economia? Ahn?

Há quase um mês atrás, quando nossa turma foi dividida nas editorias propostas (Geral, Mundo, Esportes, Cultura, Economia, Polícia, Política, entre outros), pretendia escrever para alguma que eu já tinha conhecimento/interesse. Cheguei atrasada, e a distruibuição já havia iniciado. As editorias de Polícia, Economia e (estranhamente) Esportes estava faltando gente, enquanto Cultura sobrava. Meu objetivo inicial era escrever sobre esportes. Nunca gostei de economia, e ao ler o jornal, *momento confissão* sempre pulei essa parte. Mas aceitei o "desafio" e resolvi entrar pra esta editoria.

Como ninguém do grupo entendia muito, nem tinhamos noção dos assuntos. Pesquisamos um pouco na internet e tentamos delinear alguns tópicos. No começo foi complicado pela falta de noção e parecia que não iríamos sair daquilo.

Na aula seguinte, nos reunimos e conversamos, a fim de expor ideias. Surgiram assuntos e definimos os temas: a Crise iniciada nos EUA e que atingiu o resto do mundo; uma entrevista com economista premiado no Forúm da Liberdade ocorrido na PUC semanas antes; Desenvolvimento sustentável na publicidade e o Brasil como credor do FMI. Esse último assunto foi o selecionado para mim. Fiquei meio assustada porque nem sabia dessa notícia (!!).

Na mesma manhã que selecionamos o meu tema, já tinha que começar a escrever. Comecei a procurar as últimas notícias publicadas em sites de jornais conhecidos, como Zero Hora e Folha de São Paulo, e alguns blogs. As informações não variaram muito. Tendo essa base, já fui escrevendo. Não sou familiarizada com termos econômicos, mas dependendo do site, deu pra entender exatamente a intenção, o assunto e a notícia em si. Claro que alguns sites utilizam termos mais técnicos, mas como iniciante, procurei me deter nas informações básicas e claras.

Escrever o texto em si não foi difícil. Foi muito mais simples do que eu imaginei ao entrar para a editoria de Economia. O mais complicado, na verdade, foi o uso do Mac. (!!!) Não tendo contato diário com os computadores da Apple, ás vezes me atrapalho com sua estrutura. É legal ter acesso a outro tipo de software, mas prefiro o meu Windows. (XP, porque o Vista Stater... Ainda bem que já saiu do meu notebook Podre..Positivo)

A matéria está quase pronta. Meu espaço é de 1500 caracteres, mas como sempre, o meu texto escrito ficou maior do que o esperado. Preciso cortar uns 1000! Não sei resumir. Pra mim todos os fatos são importantes e deixá-los mais sucintos. Esse sim torna-se o meu real desafio nesse primeiro semestre de Famecos. Não só nessa aula, mas em todas, pretendo aprender como escrever com mais objetividade.
Quando a matéria estiver finalizada, posto aqui.

Brunna

terça-feira, 7 de abril de 2009

Mudanças À Vista

Já falamos aqui sobre o avanço da Internet como veículo de informação e as consequências deste crescimento no jornal impresso.

Os principais jornais diminuem seus números de circulação, perdem cada vez mais assinantes e sofrem com a falta de interesse das camadas mais jovens. Não é à toá que com a crise enfrentada pelo jornal, muitas publicações invistam no conteúdo da Internet ou migrem definitivamente para esse meio, existindo apenas em telas de computadores.

Cabe à maioria dos jornais que sobrevive no papel, achar modos e formas de renovar a imagem e seu conteúdo. Uma novo jeito de se fazer jornal terá que surgir para conseguir manter-se interessante.

A Folha de São Paulo, pensando nesse sentido, iniciou um novo ciclo editorial com mudanças na abordagem dos assuntos e na importância de seus colunistas. O jornal tem a intenção de se tornar mais um espaço de análise e opinião do que de simples informações.

Neste artigo publicado no site Observatório da Imprensa, há explicações mais completas sobre as alterações prentendidas pelo Grupo Folha.
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=526IMQ008

Laura

quarta-feira, 1 de abril de 2009

''A imprensa escrita sobreviverá''

O Estado de São Paulo, 31/03/09

''A imprensa escrita sobreviverá''

O cientista político e sociólogo Fernando Lattman-Weltman, da Fundação Getúlio Vargas, afirmou ontem que a imprensa escrita sobreviverá à revolução da internet se souber aproveitar o que chamou de "grande capital político" da mídia impressa: a credibilidade e o prestígio, menores nos meios digitais. Ao participar do seminário "O Jornal de Amanhã", promovido pelo Centro de Pesquisa e Documentação da FGV, o pesquisador declarou tender a achar que, como toda revolução tecnológica da história da imprensa nos últimos 250 anos, a mudança implica, ao lado dos riscos, oportunidades, mas reconheceu que a forma atual dos jornais poderá mudar. O encontro teve a participação do diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, e dos diretores de redação de O Globo, Rodolfo Fernandes, e de O Dia, Alexandre Freeland.

"Acho que, se a imprensa escrita souber valorizar, reforçar e capitalizar as suas propriedades distintivas, ou, como se diz em economia, as suas vantagens comparativas, tem condição de sobreviver a essa mudança", disse o pesquisador. "Pode ser que a forma do jornal vá mudar. A gente vai ler um jornal que será uma folha eletrônica, que a gente leva para onde quiser, leva para o café, para a praia, mas estará lá a mesma palavra impressa, escrita, com credibilidade, com prestígio."

Lattman-Weltman afirmou considerar difícil que a internet possa competir com a mídia impressa tradicional - que tem perdido público para os meios digitais -, no campo da informação com credibilidade. "Porque uma das grandes vantagens da internet é exatamente ela ser aberta e porosa a todo tipo de coisa", explicou. "Por isso mesmo, ela é a Casa da Mãe Joana: escreve todo mundo na internet, escreve o que quiser e inclusive dizendo que é outra pessoa ou vice-versa." O pesquisador disse que o fato de a imprensa escrita, por restrições de espaço, precisar ser mais seletiva, submetendo as informações ao processo de escolha e edição, ajuda a reforçar o seu prestígio.

"Isso dá ao veículo, evidentemente, um caráter muito mais elitista mas ao mesmo tempo dá credibilidade. Ou seja, quem publicou no jornal, quem publicou na revista, é porque tem o aval do veículo e portanto tem credibilidade", declarou.

Laura

terça-feira, 31 de março de 2009

"O Meu Jornal Diário"

Colunista do New York Times, Nicholas Kristof mostra uma interessante visão sobre o acesso a informações pela internet ao invés do jornal.

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Folha de São Paulo, 29/03/09

O meu jornal diário
Ao contrário do jornal, internet nos leva a buscar ideias afins às nossas e vai nos isolar ainda mais em nossas câmaras políticas hermeticamente fechadas

NICHOLAS D. KRISTOF DO "NEW YORK TIMES"

Alguns dos obituários mais recentes não estão saindo nos jornais, mas são dos jornais. O "Seattle Post-Intelligencer" é o mais recente a desaparecer, excetuando um resquício de que vai existir só no ciberespaço, e o público está cada vez mais buscando as notícias que consome não nas grandes redes de televisão ou em fontes impressas em tinta sobre árvores mortas, mas em suas incursões on-line.

Quando navegamos on-line, cada um de nós é seu próprio editor, o guardião de sua própria entrada. Selecionamos o tipo de notícias e opiniões de que mais gostamos. Nicholas Negroponte, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), chamou a esse produto noticioso emergente "O Meu Jornal Diário". E, se isso for uma tendência, que Deus nos salve de nós mesmos.

Isso porque existem provas bastante convincentes de que, em geral, não desejamos realmente informações confiáveis, e sim as que confirmem nossas ideias preconcebidas. Podemos acreditar intelectualmente no valor do choque de opiniões, mas na prática gostamos de nos encerrar no útero tranquilizador de uma câmara de ecos. Um estudo clássico enviou despachos a republicanos e democratas, oferecendo-lhes vários tipos de pesquisas políticas, ostensivamente de uma fonte neutra. Os dois grupos mostraram mais interesse em receber argumentos inteligentes que corroborassem suas ideias preexistentes.

Também houve interesse mediano em receber argumentos tolos em favor das posições do outro partido (nós nos sentimos bem quando podemos caricaturar os outros). Mas houve pouco interesse em estudar argumentos sólidos que pudessem enfraquecer as posições anteriores de cada um. Essa constatação geral foi repetida muitas vezes, como observou o autor e ensaísta Farhad Manjoo em 2008 em seu ótimo livro "True Enough: Learning to Live in a Post-Fact Society" [Verdade Suficiente: aprendendo a viver numa sociedade pós-fatos].

Permita que deixe uma coisa clara: eu mesmo às vezes sou culpado de buscar verdades na web de maneira seletiva. O blog no qual busco análises sobre notícias do Oriente Médio frequentemente é o do professor Juan Cole, porque ele é inteligente, bem informado e sensato -em outras palavras, frequentemente concordo com ele. É menos provável que leia o blog de Daniel Pipes, especialista em Oriente Médio que é inteligente e bem informado -mas que me parece menos sensato, em parte porque frequentemente discordo dele.

Segregação
O efeito do "Meu Jornal" seria nos isolar ainda mais em nossas câmaras políticas hermeticamente fechadas. Um dos livros mais fascinantes de 2008 foi "The Big Sort: Why the Clustering of Like-Minded America is Tearing Us Apart" [A grande classificação: porque a divisão da América em agrupamentos de ideias iguais nos está dividindo], de Bill Bishop. Ele argumenta que os americanos vêm se segregando em comunidades, clubes e igrejas onde são cercados por pessoas que pensam como eles.

Hoje, diz Bishop, quase metade dos americanos vive em condados que votam por maioria avassaladora em candidatos democratas ou republicanos.Nos anos 60 e 70, em eleições nacionais igualmente disputadas, só cerca de um terço dos eleitores vivia em condados que apresentavam maiorias avassaladoras nas eleições. "O país está ficando mais politicamente segregado -e o benefício que deveria advir da presença de uma diversidade de opiniões se perde para o sentimento de estar com a razão que é próprio dos grupos homogêneos", escreve Bishop.

Um estudo que abrangeu 12 países concluiu que os americanos são os que demonstram menos tendência a discutir política com pessoas de visões diferentes, e isso se aplica especialmente aos mais bem instruídos. Pessoas que não concluíram o ensino médio tinham o grupo mais diversificado de pessoas com quem discutiam ideias. Já as que tinham concluído a faculdade conseguiam colocar-se ao abrigo de ideias que lhes eram incômodas.

O resultado disso é a polarização e a intolerância. Cass Sunstein, professor de direito em Harvard que agora trabalha para o presidente Obama, fez uma pesquisa que mostrou que, quando progressistas ou conservadores discutem questões como ação afirmativa ou mudanças climáticas com pessoas que pensam como eles, suas ideias rapidamente se tornam mais homogêneas e mais extremas que antes da discussão. Em um estudo, alguns progressistas inicialmente temiam que as ações para enfrentar as mudanças climáticas pudessem prejudicar os pobres, enquanto alguns conservadores inicialmente se mostravam a favor da ação afirmativa. Mas, depois de discutir a questão durante 15 minutos com pessoas que pensavam como eles, os progressistas se tornavam mais progressistas, e os conservadores, mais conservadores. O declínio da mídia noticiosa tradicional vai acelerar a ascensão do "Meu Jornal"; vamos nos irritar menos com o que lemos e veremos nossas ideias preconcebidas confirmadas com mais frequência. O perigo é que esse "noticiário" autosselecionado aja como entorpecente, mergulhando-nos num estupor autoconfiante por meio do qual enxergaremos as coisas em preto e branco, sendo que os fatos normalmente se desenrolam em tons de cinza.

Qual seria a solução? Incentivos fiscais para progressistas que assistam a Bill O'Reilly [comentarista do canal conservador Fox News] ou conservadores que vejam Keith Olbermann [âncora do canal progressista MSNBC]? Não -enquanto o presidente Obama não nos dá o atendimento médico universal, não podemos correr o risco de um aumento grande no número de infartos. Então talvez a única maneira de avançar seja que cada um se esforce por conta própria para fazer uma malhação intelectual, enfrentando parceiros de discussão cujas opiniões deploramos. Pense nisso como uma sessão diária de exercícios mentais análoga a uma ida à academia: se você não se exercitou até transpirar, não valeu. Agora, com licença. Vou ler a página de editoriais do "Wall Street Journal".

Brunna e Laura

domingo, 29 de março de 2009

Hora de Mudanças para o Jornal Impresso

"Os jornais vivem dias complicados. O custo de impressão é alto, os leitores mudam de hábitos - cada vez mais apegados ao computador, notebook e smartphone - e a revolução dos anúncios na internet reduziu os ganhos das publicações impressas.". O trecho acima foi publicado na matéria "No papel ou na tela?", de 26/03/09 da Revista da Semana. O assunto reportado não poderia estar mais sintonizado com a última aula de Laboratório.

Além do grande custo de produção e distribuição, o problema mais discutido que o jornal vem enfrentando é a instantaneidade dos outros meios de comunicação. Rádio, televisão e, principalmente, a Internet, são meios que podem atualizar suas notícias constantemente. Desta forma, o jornal torna-se facilmente sujeito à defasagem. O leitor adquire notícias velhas. Se há erros nas informações, a correção será feita só no dia seguinte. E para um mundo globalizado na qual se vive, as 24 horas entre um jornal e outro é um período muito longo.

O importante é que fique claro que a discussão não está centrada na 'morte' do jornal, do modelo e da forma em que ele é estruturado. Mas sim, de seu formato impresso. O ciclo de vida do jornal no papel é que se encaminha para o fim. Até porque, nos dias de hoje, em que a todo instante a de se pensar no impacto ambiental, torna-se inviável (e cruel) a utilização do papel para esta finalidade, existindo atualmente outros meios de divulgação, como o 'papel digital'.
O 'papel digital', então assim designado, ainda se encontra em teste, não podendo ser adquirido em grande escala, mas é uma novidade para o jornalismo moderno. Não afeta o meio ambiente, pode ser atualizado a qualquer momento, e ainda há a possibilidade de se fazer um jornalismo mais 'pessoal'. Em meio a um fluxo tão intenso de informações (a qual nem sempre se pode selecionar o que se quer ler), seria muito interessante e útil a inovação de poder filtrar determinados assuntos, personalizando assim o jornal.

A maioria das grandes publicações já disponibiliza o seu conteúdo na Internet, algumas por meio de assinaturas, outras com acesso gratuito. Mas são poucas que fizeram a transição definitiva, ou seja, deixaram de existir na versão impressa para estar presentes apenas na rede. É o caso do jornal Seattle Post-Intelligence, citado na reportagem da Revista da Semana. O jornal fechou a edição em papel impresso após 146 anos.

O processo de mudança do jornal do papel para a tela ainda está no começo e não se concluirá de uma hora para outra. Existem gerações afeiçoadas ao jornal impresso e pouco dispostas, também, ao uso de novas tecnologias. Fora que, qualquer mudança que rompa com um hábito tão natural quanto ler diariamente as folhas de um jornal, nunca é fácil e rápida de ser realizada. Mas costumes são alterados de tempos em tempos, de acordo com o processo evolutivo da sociedade em geral, e neste caso específico, das comunicações.
Brunna e Laura

segunda-feira, 23 de março de 2009

A História da Internet em 30 Segundos

A Internet surgiu há mais tempo do que se imagina. O seu primeiro uso ocorreu em 1969 e era restrito ao meio militar, para facilitar a comunicação a longas distâncias. Mas foi só a partir de 1993 com a criação do serviço de navegação World Wide Web (o famoso 'www'), desenvolvido por Tim Bernes, é que a internet se popularizou.

Desde 1994, novos serviços foram sendo instituídos, de portais e lojas virtuais até as mais recentes "redes sociais", como Orkut, Youtube, etc.

Aproveitando o alcance e o sempre crescente interesse pela Internet, os demais meios de comunicação começaram a publicar seus conteúdos na rede. Hoje, tanto jornais como emissoras de rádio e TV estão presentes na Internet e podem ser acessados de qualquer lugar do mundo.

Facilitada pelas novas tecnologias de acesso como a banda larga e o 3G, a Internet se consolidou como um forte meio de comunicação, cada vez mais presente na vida das pessoas e se tornando, para muitos, indispensável.

Brunna e Laura

Apresentação

Olá!
As autoras deste blog são estudantes de Jornalismo da Famecos, do período matutino, da PUCRS. O objetivo é acompanhar a disciplina de Laboratório de Jornalismo e relatar os assuntos referidos em aula.
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Rápido perfil:
Brunna Lanz Weissheimer
17 anos. Nasceu em Tubarão/SC, cresceu em Araranguá/SC e atualmente reside em Porto Alegre. Escolheu Jornalismo por ser um curso completo, em que há possibilidade de contato com todos os segmentos da sociedade.

Laura D'Angelo
Nasceu em Porto Alegre e tem 25 anos. Já cursou duas faculdades, Turismo e Musicoterapia, mas não as finalizou. Escolheu o Jornalismo porque é um curso abrangente e dá diversas opções de trabalho na área de comunicação.

Brunna e Laura