quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ler é essencial

Postado no blog de Paulo Sant'Ana hoje:

"Palestra na PUCRS"


Foto: Valdir Friolin

Jornalistas de Zero Hora, participantes do livro 45 Reportagens que Fizeram História, conversaram ao longo da terça-feira com estudantes e professores de cursos de comunicação no Estado.
No auditório da Faculdade de Arquitetura da PUCRS, na Capital, 350 alunos de Jornalismo ouviram do cronista Paulo Sant'Ana lições aprendidas ao longo de 37 anos do exercício da profissão em Zero Hora. A mais singela, ressaltou, é a de que ninguém pode escrever se não lê. Ele próprio disse ter aprendido a escrever lendo poesia. E brindou o público com versos de poetas brasileiros no evento que comemorava os 45 anos de Zero Hora. Sant'Ana estava acompanhado do diretor de Redação de ZH, Ricardo Stefanelli, que apresentou aos alunos o livro 45 Reportagens que Fizeram História, lançado no dia do aniversário do jornal, 4 de maio.


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Durante as aulas de Jornalismo, está sempre sendo dito, por professores e palestrantes, que devemos ler. É um conselho simples, mas que deve permanecer na mente de todo e qualquer comunicador, e obviamente se tornar vital na sua rotina.

Quando a leitura vem a mente, imagina-se livros, revistas e jornais, de conteúdo didático, informátivo ou notícias, por exemplo. Mas nunca se lembra (no meu caso pelo menos) da literatura da sua forma mais característica, a poesia. O jornalista Paulo Sant'Ana relatou na palestra noticiada acima, que aprendeu o português e aperfeiçoou sua escrita lendo, relendo e decorando poesias de diversos autores, tanto brasileiros como portugueses. Isso, entre vários outros aspectos comentados, chamou minha atenção. Desde que tive acesso a poesias nas aulas de literatura do ensino médio, sempre gostei. Mas nunca busquei apronfundamento. Com esse toque, acredito que as poesias irão fazer parte do meu dia-a-dia a partir de agora.

Quase ao fim do encontro, Ricardo Stefanelli comentou sobre "ser um jornalista multimídia". De acordo com as aulas de Laboratório de Jornalismo especialmente, a todo instante é falado sobre essa nova "ordem" nos jornais. No começo, isso me preocupou, porque eu (ainda) não me relaciono tão bem com as novas tecnologias da internet (sei apenas "o básico do básico"), não acredito que me darei bem aparecendo na tv ou falando no rádio. A única coisa das funções jornalísticas que acredito ter é escrever bem. É a parte que mais gosto e me identifico. Voltando ao comentário do diretor de Redação de ZH, ele acredita que é fundamental conhecer todas as funções relacionadas acima, mas que ninguém é bom em tudo, que cada um tem uma habilidade mais desenvolvida. Foi muito bom ouvir isso, porque eu estava realmente preocupada em ter que aperfeiçoar muitas técnicas em pouco tempo (exagero ok, mas dá um desespero né?). Espero conhecer mais, claro, de jornal, rádio, tv, internet, e melhorar na escrita, fala e no mundo virtual.

PS. Marquei em amarelo onde eu estava! 

Brunna

Um comentário:

  1. Estamos orgulhosos da tua dedicação neste início de carreira.Esperamos que continue assim.Beijos do pai e da mãe.
    Deverias ter falado pro Sant'Ana que sou telespectador e leitor de sua coluna há mais de trinta anos....

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