"Os jornais vivem dias complicados. O custo de impressão é alto, os leitores mudam de hábitos - cada vez mais apegados ao computador, notebook e smartphone - e a revolução dos anúncios na internet reduziu os ganhos das publicações impressas.". O trecho acima foi publicado na matéria "No papel ou na tela?", de 26/03/09 da Revista da Semana. O assunto reportado não poderia estar mais sintonizado com a última aula de Laboratório.
Além do grande custo de produção e distribuição, o problema mais discutido que o jornal vem enfrentando é a instantaneidade dos outros meios de comunicação. Rádio, televisão e, principalmente, a Internet, são meios que podem atualizar suas notícias constantemente. Desta forma, o jornal torna-se facilmente sujeito à defasagem. O leitor adquire notícias velhas. Se há erros nas informações, a correção será feita só no dia seguinte. E para um mundo globalizado na qual se vive, as 24 horas entre um jornal e outro é um período muito longo.
Além do grande custo de produção e distribuição, o problema mais discutido que o jornal vem enfrentando é a instantaneidade dos outros meios de comunicação. Rádio, televisão e, principalmente, a Internet, são meios que podem atualizar suas notícias constantemente. Desta forma, o jornal torna-se facilmente sujeito à defasagem. O leitor adquire notícias velhas. Se há erros nas informações, a correção será feita só no dia seguinte. E para um mundo globalizado na qual se vive, as 24 horas entre um jornal e outro é um período muito longo.
O importante é que fique claro que a discussão não está centrada na 'morte' do jornal, do modelo e da forma em que ele é estruturado. Mas sim, de seu formato impresso. O ciclo de vida do jornal no papel é que se encaminha para o fim. Até porque, nos dias de hoje, em que a todo instante a de se pensar no impacto ambiental, torna-se inviável (e cruel) a utilização do papel para esta finalidade, existindo atualmente outros meios de divulgação, como o 'papel digital'.
O 'papel digital', então assim designado, ainda se encontra em teste, não podendo ser adquirido em grande escala, mas é uma novidade para o jornalismo moderno. Não afeta o meio ambiente, pode ser atualizado a qualquer momento, e ainda há a possibilidade de se fazer um jornalismo mais 'pessoal'. Em meio a um fluxo tão intenso de informações (a qual nem sempre se pode selecionar o que se quer ler), seria muito interessante e útil a inovação de poder filtrar determinados assuntos, personalizando assim o jornal.
A maioria das grandes publicações já disponibiliza o seu conteúdo na Internet, algumas por meio de assinaturas, outras com acesso gratuito. Mas são poucas que fizeram a transição definitiva, ou seja, deixaram de existir na versão impressa para estar presentes apenas na rede. É o caso do jornal Seattle Post-Intelligence, citado na reportagem da Revista da Semana. O jornal fechou a edição em papel impresso após 146 anos.
O processo de mudança do jornal do papel para a tela ainda está no começo e não se concluirá de uma hora para outra. Existem gerações afeiçoadas ao jornal impresso e pouco dispostas, também, ao uso de novas tecnologias. Fora que, qualquer mudança que rompa com um hábito tão natural quanto ler diariamente as folhas de um jornal, nunca é fácil e rápida de ser realizada. Mas costumes são alterados de tempos em tempos, de acordo com o processo evolutivo da sociedade em geral, e neste caso específico, das comunicações.
Brunna e Laura

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