sábado, 30 de maio de 2009

8:30 na Famecos

Na quinta-feira, 21 de maio, fizemos nosso primeiro programa de rádio. Divididos em grupos, uma semana antes, decidimos o formato e o conteúdo daquilo que gostaríamos de fazer. Meu grupo (Artur, Brunna, Julia, Fernanda, Sarah, Joana e Virginia) teve a sorte de ser premiado com o primeiro horário da transmissão. Tivemos a honra de inaugurar as atividades e servir de exemplo para os outros do que não fazer.

Nós combinamos, através de conversas por e-mail e "corredores da Famecos", em fazer uma roda de notícias com comentários. Para evitar aqueles silêncios constrangedores, nos encontramos um dia antes para saber a notícia que cada um iria trazer. Assim, poderíamos preparar as observações e os comentários sobre os diversos assuntos. Também organizamos a ordem de cada tema. Realizamos o ‘tema de casa’ aconselhado pelos professores e fizemos o roteiro do programa.

Enfim, o rádio tem muito de improviso, mas tudo que podia já ser definido e organizado previamente foi feito. A preparação nos deu mais segurança e aliviou, mesmo que pouco, o nervosismo de realizar o nosso primeiro programa ao vivo. Momento confissão: apesar da organização, o nome só foi escolhido minutos antes. Era pra cada um vir com uma idéia, mas só a Sarah nos salvou com sua sugestão: 8:30 na Famecos.

A experiência foi ótima. Poderia ter sido melhor? Claro. Tivemos problema com um dos microfones e, por ironia, foi exatamente o que eu e a Brunna usamos. Ou seja, a dupla do blog ficou com a voz mais baixa do que os outros. Logo nós que tínhamos comentários mais pertinentes e sábios para fazer! Paciência...
Aprendemos que qualquer barulho no estúdio é captado pelos microfones e descobrimos que em um programa bem organizado 20 minutos passam voando! Quando nos sentimos mais à vontade o tempo acabou. Passou tão depressa que o desejo era de ficar mais ou repetir a dose em outras aulas.

Laura

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Primeiro contato em estúdio de rádio

8:30 NA FAMECOS

Há exatamente uma semana tive minha primeira experiência na produção de um programa de rádio. A proposta de trabalho era de que cada grupo (componentes escolhidos por nós) teria 20 minutos para apresentar notícias com possibilidade de debates na rádio da Famecos. Apenas uma semana para nos organizar e selecionar assuntos. A responsabilidade não era tão grande, devido a ser o primeiro contato nesse meio, de quase todos do meu grupo. No sorteio, acabamos sendo o Grupo 1.

Na semana da apresentação, buscamos nos comunicar durante as outras aulas e assim conseguir alguma organização. Procuramos construir um roteiro, a fim de seguir os conselhos dos professores na aula anterior. Eles disseram que era extremamente importante organização. Frisaram várias vezes no decorrer daquela aula que era muito importante, e que se não tivessemos um planejamento, a probabilidade de as coisas saírem erradas era enorme.

Marcamos pra quarta-feira a tarde para nos encontramos. O grupo é formado por mim, Fernanda, Julia, Artur, Virginia, Laura, Sarah e Joana. Quase todos compareceram a biblioteca no horário combinado. A dificuldade ocorreu na hora de achar uma sala de estudos vaga! Aliás, é inadmissível salas de estudos de grupo serem ocupadas por apenas uma pessoa; para trabalhos individuais existem as salas individuais! Mas enfim, conseguimos uma depois de aproximadamente meia hora. Cada membro do grupo trouxe notícias que julgou interessante, dividimos o roteiro em editorias e também quem trabalharia em qual. Os assuntos foram diversos, trazendo política, economia, esportes, cultura, previsão do tempo e curiosidades. Claro que nosso roteiro sofreu modificações antes e durante o programa, chamado de “8:30 na Famecos“.

Acredito que a experiência foi muito boa, bem melhor do que eu esperava! :) Para escutar o nosso programa: 8:30 na Famecos

Brunna

terça-feira, 26 de maio de 2009

O rádio em seu limite

Ao longo da sua história centenária, o rádio incita o imaginário. Sendo um veículo "de tempo real", quando as informações são atualizadas a todo instante, permite ainda que os profissionais da área trabalhem especificamente com a descrição. De linguagem característica, concisa, para não se tornar cansativo, e simples, tendo em vista ser uma mídia tão popular e abragente. Com a invenção da televisão na década de 50, foi instituído o fim do rádio. Os conceitos mudariam e seria muito mais atraente estar informado com imagens, e ainda era moderno. 

Como se percebe, o rádio não acabou, incorporou a portabilidade e ainda a sua revitalização. A inovação tecnólogica fica cada vez mais rápida e há de se modernizar para não perder determinados públicos. Visando não ficar para trás, o meio de comunicação em questão passou a estar disponível também na internet. O espaço físico dessa mídia é limitado e não há possilibidade de nova estruturação. A internet possibilitou então que muitas rádios agora entrassem no ar. O "benefício" de qualquer pessoa poder ter seu próprio espaço de mídia sem sair de casa, seja rádio, televisão, site, blog, (na minha opinião) banaliza o poder de comunicação. Mas isso já é outro assunto.

O ponto principal atualmente é a consequente modernidade, sem limites. Alguns estudos preveem que os rádios, de carros, celulares, poderão contar com telas. Com imagens e rápidas informações de texto. Mas, rádio não é voz? Sim, rádio é voz. E esse é o seu limite. O homem não consegue enxergar os limites de seus produtos (e nem os seus próprios). O princípio do rádio é a voz, o imaginário, a descrição, e ele não passa disso. Se passar, perde sua essência. Uma das maiores dificuldades do mundo moderno é não ver limites. Eles existem sim. Há de se desenvolver todos os produtos ao seu máximo, mas não pode se esquecer das suas características fundamentais. Não se pode insistir em algo que ultrapassa o seu objetivo; no caso do rádio? Poder ser escutado até de olhos fechados e em qualquer situação. O limites são invisíveis, mas podem e devem ser notados. 

Brunna

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ler é essencial

Postado no blog de Paulo Sant'Ana hoje:

"Palestra na PUCRS"


Foto: Valdir Friolin

Jornalistas de Zero Hora, participantes do livro 45 Reportagens que Fizeram História, conversaram ao longo da terça-feira com estudantes e professores de cursos de comunicação no Estado.
No auditório da Faculdade de Arquitetura da PUCRS, na Capital, 350 alunos de Jornalismo ouviram do cronista Paulo Sant'Ana lições aprendidas ao longo de 37 anos do exercício da profissão em Zero Hora. A mais singela, ressaltou, é a de que ninguém pode escrever se não lê. Ele próprio disse ter aprendido a escrever lendo poesia. E brindou o público com versos de poetas brasileiros no evento que comemorava os 45 anos de Zero Hora. Sant'Ana estava acompanhado do diretor de Redação de ZH, Ricardo Stefanelli, que apresentou aos alunos o livro 45 Reportagens que Fizeram História, lançado no dia do aniversário do jornal, 4 de maio.


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Durante as aulas de Jornalismo, está sempre sendo dito, por professores e palestrantes, que devemos ler. É um conselho simples, mas que deve permanecer na mente de todo e qualquer comunicador, e obviamente se tornar vital na sua rotina.

Quando a leitura vem a mente, imagina-se livros, revistas e jornais, de conteúdo didático, informátivo ou notícias, por exemplo. Mas nunca se lembra (no meu caso pelo menos) da literatura da sua forma mais característica, a poesia. O jornalista Paulo Sant'Ana relatou na palestra noticiada acima, que aprendeu o português e aperfeiçoou sua escrita lendo, relendo e decorando poesias de diversos autores, tanto brasileiros como portugueses. Isso, entre vários outros aspectos comentados, chamou minha atenção. Desde que tive acesso a poesias nas aulas de literatura do ensino médio, sempre gostei. Mas nunca busquei apronfundamento. Com esse toque, acredito que as poesias irão fazer parte do meu dia-a-dia a partir de agora.

Quase ao fim do encontro, Ricardo Stefanelli comentou sobre "ser um jornalista multimídia". De acordo com as aulas de Laboratório de Jornalismo especialmente, a todo instante é falado sobre essa nova "ordem" nos jornais. No começo, isso me preocupou, porque eu (ainda) não me relaciono tão bem com as novas tecnologias da internet (sei apenas "o básico do básico"), não acredito que me darei bem aparecendo na tv ou falando no rádio. A única coisa das funções jornalísticas que acredito ter é escrever bem. É a parte que mais gosto e me identifico. Voltando ao comentário do diretor de Redação de ZH, ele acredita que é fundamental conhecer todas as funções relacionadas acima, mas que ninguém é bom em tudo, que cada um tem uma habilidade mais desenvolvida. Foi muito bom ouvir isso, porque eu estava realmente preocupada em ter que aperfeiçoar muitas técnicas em pouco tempo (exagero ok, mas dá um desespero né?). Espero conhecer mais, claro, de jornal, rádio, tv, internet, e melhorar na escrita, fala e no mundo virtual.

PS. Marquei em amarelo onde eu estava! 

Brunna