segunda-feira, 29 de junho de 2009

A reinvenção da TV

Seguindo a ordem da inovação tecnológica, a televisão surgiu como uma extensão do rádio. O conteúdo não seria apenas ouvido, mas também visto. Este meio de comunicação explorou em demasia o mundo do entretenimento e hoje se encontra em profunda crise. O telespectador não está satisfeito com as opções. E mais uma vez, a internet detém papel fundamental.

A internet seria a suposta responsável pelo colapso momentâneo do mundo televisivo. Cansados de horários regrados e uma grade que nunca se altera, a possibilidade virtual de fazer sua própria programação (Youtube, por exemplo) parece mais agradável. Isso gerou falta de interesse dos consumidores pela televisão. Mas ao mesmo tempo, a internet, ainda ela, pode ser a salvação da 'TV'.

A TvDigital é a que ocupada mais espaço na mídia, mas a IPTV aparece com mais força para ser escolhida como evolução de como esse meio é atualmente. A IPTV, TV via internet, é alternativa para unir o interesse das empresas de telecomunicação em manter seus meios e a vontade das pessoas de controlarem seus programas no seu próprio tempo. Facilidade, mobilidade e interatividade são as palavras-chave dessa 'nova' mídia. A interatividade agrada aos publicitários, que não tem seu espaço definido na internet. Neste benefício, as propagandas serão mais direcionadas ao público específico.

Dizem que tudo isso estará em vigor daqui três anos. As mudanças existem, mas não assim rapidamente. A população de modo geral não se adapta facilmente. A divulgação não é constante e há muito que se testar e melhorar ainda. A televisão é reinventada, só basta saber quando de fato isso vai acontecer. Enquanto isso, os telespectadores continuam sentados assistindo a mesma programação de sempre, sem poder mexer em nada.

Brunna

terça-feira, 2 de junho de 2009

Avaliação dos programas de rádio

Na última aula nossos programas foram escutados e discutidos em seguida. Escutados parcialmente, apenas para os professores poderem comentar sobre os trabalhos e destacarem os problemas que a turma teve. No geral, todos os tiverem um bom nível; nenhum muito acima da média e nenhum muito abaixo. Alguns com mais erros, outros com menos, até pela experiência de cada grupo nessa área. No meu grupo, apenas a Joana já havia trabalhado em rádio. Por isso foi nossa âncora e coordenou a mesa de som. 

Os principais erros apontados em sala de aula  foram ruídos que fizemos (esquecemos de usar os fones!). Não nos ligamos de que mexer nos papéis podia ser tão significativo. Ainda teve a diferença no tom de voz de cada integrante, ou seja, alguns falavam alto demais e outros muito baixo (no meu caso, nervosismo e timidez no começo fizeram a minha voz ficar extremamente baixa). Isso ainda pode ocorrer devido a distância adequada entre o locutor e o microfone (um palmo mais ou menos). Sobre a fala, a velocidade também deve ser controlada. Pausas durante o discurso e destaques naquilo que deve se dar ênfase são importantes. Aconteceu também de a trilha não entrar direito, ficar baixa e outras não deram tanto ritmo ao fluxo das notas comunicadas. Ás vezes há falta de percebção do grupo e muitos acabam falando ao mesmo tempo, o que resulta no ouvinte não entender nada.

No rádio, por haver mais liberdade na linguagem, acontece muitos "eu acho". E isso não é exatamente o correto. Um jornalista deve ter certeza dos fatos expostos e o "achismo" dá margem as dúvidas. É obrigação desse profissional pesquisar, averiguar e confirmar todas as notícias. A opinião é elemento importante nesse meio, mas quando solicitado. Para opinar, é necessário ter base, argumentos. E aí volta a questão da veracidade dos fatos. É importante construir um roteiro sempre, para assim não haver momentos "de branco total". Mas este deve ser dinamizado, tanto nas notícias quanto nos locutores. No rádio nem sempre fica legal hierarquizar em editorias como no jornal, mas conectar as matérias entre si. Notícias longas devem ser reduzidas, a fim de não cansar o ouvinte. O tempo sugerido para o programa era 20 minutos. Quando os professores falaram, eu pensei que era muito. Mas quando o programa começou e a conversa foi se desenvolvendo, percebi que se existe organização e conteúdo a ser apresentado, 20 minutos é realmente muito pouco. 

Há de se elogiar que todos os grupos aparentaram estar bem organizados e introsados. Houve empenho suficiente para fazer os roteiros, controlar o tempo e assim saírem bons programas de rádio. A diversão esteve presente tanto na reunião quanto no programa. É sempre bom se divertir nos trabalhos, passando a gostar de tudo aquilo. E isso é apenas o primeiro semestre!

Brunna